Rompantes agressivos frequentes podem camuflar um problema muito mais sério que precisa de acompanhamento e tratamento adequados. No post de hoje, vamos falar sobre o TEI – Transtorno Explosivo Intermitente: o que é, sintomas e tratamentos. Acompanhe!
A princípio, um ataque de fúria diante de uma adversidade pode ser considerado apenas um caso isolado. No entanto, a recorrência desse tipo de comportamento pede atenção. Especialmente quando as reações são desproporcionais às circunstâncias.
É possível que esses impulsos sejam um indício do Transtorno Explosivo Intermitente, também chamado de Síndrome de Hulk. Se você nunca ouviu falar sobre o assunto e quer entender do que se trata, leia o conteúdo até final.
TEI: O que é o Transtorno Explosivo Intermitente?
Esse é um transtorno caracterizado, sobretudo, pela inabilidade de conter impulsos agressivos em situações cotidianas. Durante a crise, a pessoa com TEI não consegue controlar a raiva, que pode se desdobrar em gritos, quebra de objetos, agressão verbal e até mesmo agressão física.
O ataque de fúria, muitas vezes, vem acompanhado de tensão muscular, tremor, aumento dos batimentos cardíacos, dor de cabeça e transpiração excessiva. Além disso, é frequente e não condiz com o contexto que o desencadeou.
Como saber se é TEI?
O Transtorno Explosivo Intermitente é caracterizado, principalmente, pela intensidade e pela recorrência do comportamento agressivo. Pessoas que sofrem com o TEI não conseguem evitar ou controlar a agressividade durante o episódio.
Confira alguns sinais importantes para ficar atento:
– desproporção entre a provocação e a reação agressiva;
– em casos leves, recorrência aproximada de 2 vezes por semana em um período de, no mínimo, 3 meses;
– frequência aproximada de 3 vezes dentro do intervalo de 1 ano, em casos graves;
– ameaças, ofensas, destruição de objetos, agressões físicas com ou sem lesão corporal, depredação da propriedade, entre outros atos agressivos;
– agressividade sem associação a substâncias, como álcool e drogas, ou a condições psicológicas e médicas preexistentes;
– sentimento de arrependimento e culpa após episódios explosivos.
Sendo assim, é aconselhável que indivíduos que apresentem um ou mais traços, dos listados acima, procurem o profissional adequado para obter o diagnóstico correto.
Como tratar o TEI adequadamente?
Ainda que você tenha identificado os sintomas que listamos aqui, lembre-se que somente um profissional da área de saúde está apto a diagnosticar o TEI a partir dos relatos do paciente e indicar o tratamento mais apropriado.
A combinação de dois ou mais tipos de tratamento, como o uso de medicamentos e o acompanhamento com um psicólogo, por exemplo, é comum nesses casos. No entanto, cada quadro deve ser avaliado individualmente.
A hipnoterapia também pode ser uma grande aliada no processo de controle da raiva e diminuição de impulsos agressivos. Isso porque a técnica ajuda a identificar os gatilhos que incitam esse comportamento e até mesmo o trauma que desencadeou o transtorno.
Embora não tenha cura, o TEI pode e deve ser tratado. Dessa forma, tanto o paciente quanto as pessoas próximas, sejam familiares, amigos ou colegas de trabalho, certamente terão muito mais qualidade de vida.
Conhece alguém que vai gostar de saber mais sobre o Transtorno Explosivo Intermitente? Então compartilhe este conteúdo! Até a próxima.