A campanha “Novembro Azul” ocorre em mais de 20 países todo ano e seu principal objetivo é conscientizar as pessoas sobre a importância do combate ao câncer de próstata.
Ainda assim, a campanha vai muito mais além do só falar da prevenção e dos cuidados que alguém precisa ter para garantir a saúde. Afinal abrange temas relacionados à doenças como hipertensão, doenças sexualmente transmissíveis e até mesmo saúde mental.
Isso porque a ideia é conscientizar os homens a cuidarem da sua saúde. De acordo com uma pesquisa feita pela revista SAÚDE e pela área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril, em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida, os homens não cuidam da saúde.
Afinal, 37% dos homens entrevistados com até 39 anos e outros 20% com mais de 40 admitiram só buscar um profissional de saúde quando se sentem mal. Esses dados sobem quando se trata de pessoas que são atendidas pelo Sistema Único de Saúde SUS.
A campanha de prevenção ao câncer de próstata tem o objetivo de promover uma mudança maior nos hábitos masculinos, mostrando a importância de cuidar da saúde por meio de exames e consultas médicas de rotina.
De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é de 65.840 novos casos em 2020.
A maior dificuldade dos médicos, enfermeiros e agentes de saúde é o preconceito, principalmente quando falamos de câncer de próstata.
Poxa, é só um exame, rapazeada!
Assim como a campanha outubro rosa, na qual os monumentos e prédios importantes das cidades são iluminados de rosa, no novembro azul os mesmos lugares são iluminados na cor azul para lembrar a importância do cuidado.
O que é próstata?
Quando falamos em câncer de próstata parece que nos referimos aos órgãos sexuais masculinos, mas não é bem por aí.
Estamos sim falando de um componente do sistema reprodutor masculino, na verdade é uma pequena glândula – do tamanho de uma noz – que fica localizada na parte baixa do abdômen, sendo um dos responsáveis pela produção do sêmen.
O câncer de próstata é considerado um câncer de terceira idade, já que cerca de 75% dos casos ocorrem a partir dos 65 anos, isso no mundo todo.
Mas isso não significa que você só deve pensar nele quando já estiver velho, meu bem! O cuidado tem que ser desde já!
O que causa os riscos?
A idade pode ser considerada um fator de risco importante quando falamos de câncer de próstata, isso porque a incidência de mortes de pessoas acima dos 50 pela doença é bem alta;
Além disso, existe a questão hereditária, ou seja, pais, avôs, irmãos com casos de câncer de próstata antes dos 60 anos podem interferir muito no fator de risco;
Outro ponto importante é a alimentação e a prática de exercícios. Essas duas coisas melhoram a qualidade de vida e, quando não são levados a sério podem impactar na saúde de quem já possui pré-disposição para o câncer de próstata;
O excesso de gordura também pode ser um fator muito negativo quando o assunto é fator de risco para o câncer de próstata;
Exposições diária à substâncias químicas e radiação também pode ser um fator de risco para os homens.
Sintomas e sinais de alerta
Em muitos casos o câncer de próstata se desenvolve de forma extremamente lenta, crescendo 1 cm³ há cada 15 anos. Mas ainda assim existem casos nos quais o desenvolvimento da doença é mais rápido e violento do que o esperado pelo paciente e pelo médico.
Afinal, isso pode levar a um tratamento mais incisivo com medicação e radioterapia.
Por isso os médicos e especialistas em oncologia costumam dizer que o câncer de próstata tem evolução silenciosa.
Os pacientes não costumam apresentar nenhum sintoma, e quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento do benigno da próstata.
Na fase avançada, o câncer de próstata pode gerar dores ou dificuldade para urinar e, uma infecção generalizada e até mesmo problemas de insuficiência renal.
E você aí com preconceito! Tem ideia dos benefícios que um dedinho de cuidado pode te trazer?
Diagnóstico
Fazer os exames periodicamente é uma forma de garantir que a doença seja identificada logo no início, o que ajuda a iniciar o tratamento de forma mais rápida e eficiente.
O câncer de próstata pode ser identificado a partir desses exames:
Dosagem de PSA (exame de sangue);
Toque retal.
Ambos os exames podem complementar as suspeitas do médico, mas a biópsia é a única forma eficaz de detectar um câncer de próstata.
Isso porque é retirada a glândula para avaliação laboratorial e, a partir disso, é dado o parecer médico.
O tratamento
Uma vez identificado um caso de câncer de próstata o médico pode tomar diferentes decisões, que vão desde a remoção cirúrgica, o tratamento com a radioterapia e até mesmo o acompanhamento constante do avanço da doença no corpo.
Em alguns casos, como os estágios avançados da doença, o uso de hormônios pode ser recomendado uma vez que a glândula é responsável por parte da produção de sêmen.
A escolha do tratamento ideal deve ser feita apenas pelo médico.
A hipnoterapia para tratamento do câncer de próstata
Tudo o que rege nossa vida e nosso corpo vem das programações emocionais que existem no nosso subconsciente. Por isso podemos afirmar que tudo o que sentimos tem uma origem emocional, o que nos traz um exemplo de porque somos e agimos de determinada forma.
Especialistas em hipnoterapia afirmam que a maioria das doenças tem origem no emocional, visto que elas desencadeiam uma série de processos químicos no nosso corpo que podem resultar em problemas físicos e psicológicos.
A nossa mente é a responsável por absolutamente tudo o que falamos, fazemos e sentimos. Tudo isso está atrelado às nossas emoções e sentimentos como o medo e raiva, por exemplo.
O processo terapêutico usado na hipnoterapia para tratar câncer de próstata tem a finalidade de identificar emoções que potencializam os efeitos negativos no corpo humano e, de alguma forma impactam na doença.
Saiba mais sobre quais patologias a hipnoterapia pode tratar aqui.
Usar a hipnoterapia para ressignificar crenças relacionadas a sentimento de perda, medo e raiva pode auxiliar no tratamento de doenças psicossomáticas e patologias físicas. Quando falo em hipnoterapia para câncer de próstata me refiro a capacidade da nossa mente encarar os efeitos do tratamento e até mesmo a própria doença.