Os maiores mitos sobre hipnose
Aposto que você já se pegou com ao menos uma dessas caraminholas na cabeça: “e se eu nunca mais sair do transe?”, ou “e se eu acabar contando mais do que eu queria?”. Se sim, esse post é pra você se livrar dessas crenças ultrapassadas e entender melhor como a hipnoterapia é usada hoje em dia para libertar as pessoas de seus medos e problemas, além de auxiliar em uma série de procedimentos médicos e terapêuticos.
Ficou curioso? Veja abaixo quais são os maiores mitos e mentiras sobre hipnose e hipnoterapia!
1 – Só quem é fraco pode ser hipnotizado
Essa afirmação, além de ser uma crença muito limitante, não poderia estar mais errada! A hipnose é uma ferramenta de acesso e navegação pelo subconsciente, mas quem está sob o transe continua consciente do que está acontecendo, apenas está em um estado alterado de consciência, que lhe permite acessar esse lugar mental ao mesmo tempo. Sendo assim, entrar em transe exige foco e concentração. As pessoas com maior auto-conhecimento, com o intelecto mais desenvolvido e, principalmente, com a coragem e a vontade de enfrentar seus problemas para resolvê-los, são as que têm melhores resultados durante a indução e a mudança.
É verdade que a pessoa que será hipnotizada precisa estar disposta a se deixar conduzir pelo hipnólogo, e sim, existem pessoas mais ou menos dispostas a se colocar nessa condição, que exige confiança mútua. Mas, mesmo havendo pessoas mais e menos sugestionáveis, o que conta no final é se a pessoa quer ou não quer ser hipnotizada. Ninguém é hipnotizado sem que essa seja a sua vontade. O que nos leva ao próximo mito.
2 – Posso não voltar do transe
Isso também não é verdade. O transe é um estado de consciência alterado, caracterizado pelo relaxamento profundo e pela possibilidade de se fazer uma ponte entre o subconsciente e o consciente. Durante toda sessão o paciente estará acordado e consciente, se lembrará de tudo – inclusive porque isso é necessário, para que consiga tratar das questões que o levaram a buscar a causa dos problemas em seu subconsciente. O paciente pode sair do transe e interromper a sessão a qualquer momento, se sentir que precisa fazer isso.
É possível que a pessoa durma durante a sessão de hipnoterapia, mas acontecendo isso, ela terá um sono muito tranquilo e reparador, do qual acordará quando estiver pronta.
3 – A Hipnose acessa memórias de vidas passadas
Essa é a questão mais comumente ligada às polêmicas e mitos sobre a hipnose e seu uso como terapia alternativa. Para entender melhor essa polêmica, temos que entender como funciona a nossa memória.
Nosso cérebro não é capaz de armazenar todos os detalhes sobre todos os momentos que vivemos, apenas retemos algumas informações importantes. Toda vez que fazemos o esforço de lembrar alguma coisa, nosso cérebro acessa aquelas informações e preenche as lacunas (ou seja, as partes das quais não lembramos) com outras informações coerentes, para formar uma memória.
Sendo assim, raramente é possível afirmar, com 100% de certeza, que tal memória é verdadeira ou falsa. Na verdade, isso pouco ou nada importa para o tratamento, uma vez que o importante é entender o papel daquela memória na origem causal do problema tratado, e ressignificá-la, reprogramar os padrões de comportamento que estão ligados a ela.
Pode acontecer de, durante uma sessão, a pessoa acessar uma memória sobre outras épocas, descrevendo cenários como campos de guerra, ou roupas de momentos históricos diferentes. Isso acontece porque, por um motivo ou por outro, aquela cena (seja ela de um momento real ou fictício) ficou guardada em seu cérebro e gerou o problema que está sendo tratado. A regressão, em hipnoterapia, é usada para acessar as memórias ligadas as causas de problemas. O hipnoterapeuta se mantém neutro, apenas conduzindo o paciente para a melhor resolução da questão que está sendo tratada – e que, por algum motivo, levou a uma memória que pode ser interpretada, ou não, como uma vida passada.
Você também tem que saber que nem sempre a hipnoterapia está ligada a regressão. A hipnose pode ser usada, por exemplo, por um dentista, que precisa tratar alguém que tem pavor de encarar seu consultório. Neste último caso, a hipnose será usada para colocar o paciente em um estado de relaxamento profundo e deixá-lo confortável durante o tratamento – além de poder solucionar esse medo de uma vez por todas. Esse é um exemplo de hipnoterapia que não precisa fazer uso da regressão.
A verdade é que a interpretação das memórias acessadas durante uma regressão depende do ponto de vista: se você acredita em vidas passadas, pode afirmar que sim, se você não acredita, pode afirmar que não. Mais importante do que saber se a memória e factual ou não, para nós da Clínica Daniel Stein, é saber que o paciente melhorou sua qualidade de vida depois de ter acessado aquela memória, tratando os sentimentos e padrões de comportamento negativos ligados a ela – independentemente de sua veracidade ou coerência com os fatos.
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